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Maluf e filtro vintage

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Jessé Souza* De repetente, mas não tão de repente assim, a França fez o que o Brasil nunca conseguiu fazer: prender o maior símbolo de corrupção deste país, Paulo Salim Maluf. E os franceses decretaram logo a prisão de toda a família, de toda a quadrilha que vinha assaltando o país de longas datas, mas que nunca foi punida pela Justiça brasileira. Para quem não sabe, Maluf foi o criador da lendária frase “rouba, mas faz”, lema de muitos políticos ladrões. Ele é a lembrança mais viva do Brasil da impunidade, da corrupção no poder público, exemplo de como se dar bem na política. De corrupto, passou a ser personagem de sátira e de máximas da política brasileira. A condenação francesa termina por revelar o que muitos querem renegar: a corrupção desde muito tempo quando a impunidade tornou Maluf uma figura quase mítica, pois muitas vezes debochou da imprensa, da Justiça, dos órgãos fiscalizadores e principalmente do eleitor brasileiro. É vergonhoso saber que a França cons