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Mostrando postagens de julho 27, 2015

De baixo para cima

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Jessé Souza* Eu não fico buscando privilégios. Só busco o que for justo. E reclamo se algum direito não apenas meu, mas também coletivo, estiver sendo transgredido. E foi o que ocorreu esta semana passada, quando me dirigi a um órgão público tirar um documento. Cheguei cedo, mas não mais cedo do que muitos que já estavam ali antes de o sol raiar. A fila começa na frente do prédio, exatamente na calçada, onde as pessoas têm apenas duas opções: ficar em pé ou sentar na sarjeta, mesmo que lá, na área externo do órgão, dentro dos muros, aja um corredor de espera com várias cadeiras. Não me incomodo de ficar na fila nem procuro conhecidos ou esperteza para não ficar na espera, assim como os demais. E ficamos ali, sentados na calçada, olhando o trânsito fluir, na movimentada avenida, até o vigia liberar a entrada. Embora o expediente estivesse marcado para começar às 7h30, não se via movimento para iniciar o atendimento, pois nem todos os servidores haviam chegado ao trabal