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Mostrando postagens de fevereiro 2, 2017

Bandido bom é...

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Jessé Souza* ... bandido rico. O Brasil das desigualdades sociais, em que o pobre idolatra tudo aquilo que é glamourizado e busca renegar tudo aquilo que é considerado da ralé, provoca esse tipo de distorção. O caso Eike Batista comprovou que, neste país, bandido bom é bandido rico. Quando se trata de bandido pobre, então o mantra passa a ser outro: “bandido bom é bandido morto”. Preso acusado de envolvimento na Operação Lava Jato, por pagar propina no valor de R$52 milhões, o ex-bilionário Eike Batista, que já constou na lista da Forbes como um dos homens mais ricos do mundo, provocou reações diversas nos brasileiros. Nas redes sociais, houve até comoção pelo fato de terem cortado o cabelo dele e o colocado uma farda de presidiário. Na concepção de muitos, corrupção não se trata de um crime grave a ponto de os acusados merecerem tratamento de presidiário, a exemplo das regras de Bangu 9, onde é preciso ter o cabelo cortado e uma farda de detento. Aliás, ao chegar ao aerop