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Mostrando postagens de janeiro 6, 2007
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Chamo o parente Amazoner Okaba para mostrar sua arte: painel Roraima, Amazônia Exuberante, que está fixado no Bloco I da UFRR (Universidade Federal de Roraima). A obra traz uma crítica mordaz. Olhe lá e depois conte aqui, para o blog Pajuaru. Foto: Jessé Souza
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Às marges direita deste belo rio Branco, no extremo Norte do Brasil, eu nasci. Aqui deposito meus sonhos e aqui quero virar farelo quando meu dia chegar. Roraima, terra de indígenas guerreiros que sobreviveram às botas dos coronéis da balata, depois às esporas dos fazendeiros e seus capatazes e mais recentemente aos neocoronéis do arroz, da pata do boi e de seus capatazes na política e no Palácio do Governo. (Foto: Fernando Matos).
Festa em maloca não pode faltar pajuaru, que na verdade é um caxiri mais forte, do tipo bebeu-endoideceu. Não sabe o que é caxiri? Então é melhor você mudar de planeta, pois é uma bebida indígena tradicional, que abre a mente dos parentes e os faz viajar por aldeias nunca antes frequentadas. Ir a uma maloca e não tomar pajuaru é o mesmo que ir ao banheiro e não limpar. Se não bebeu, precisa tomar. Se nunca se enebriou, então triste de você que não conhece a morada de Makunaima. Eu sou guerreiro. Tomo pajuaru. E vou servir aqui, neste blog, para quem quiser beber. Aplicarei na veia, na testa, onde der. Se quiser no fiofó, também coloco. Foda-se quem não gostar dessa linguagem. Eu não ligo.