Postagens

Mostrando postagens de julho 5, 2016

Pitiú e bomba atômica

Imagem
Jessé Souza* Quando comecei no jornalismo diário, em 1992, cheguei a uma Redação de jornal assustado, porque vi naquele momento que era um lugar para doidos varridos. Um amontoado de gente em um espaço que parecia organizado fisicamente, mas completamente fora dos padrões para alguém acostumado a escrever solitariamente nos informativos da escola. O barulho frenético dos teclados da máquina de datilografia e o som característico das laudas sendo arrancadas furiosamente do rolo da máquina para serem resgadas iradamente e jogadas no cesto de lixo, pois não havia como corrigir o que se escrevia, me fizeram imediatamente cair na realidade. “É isso o que eu quero”, disse mentalmente. Naquela época, eu tinha uma noção do que me esperava, pois eu já havia escolhido o mundo das letras desde pequeno, quando li, no livro didático da 5ª série do 1º Grau (era assim que se chamava na década de 70), um texto sobre o que era um jornal e o que era uma reportagem. Desde lá, por todas as es