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Mostrando postagens de junho 10, 2008
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Do lado esquerdo, o avanço do arroz às margens do rio; do lado direito, o meio ambiente preservado

O preço do arroz

Com a intensa fiscalização da Polícia Federal e da Força de Segurança Nacional na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, os produtores de arroz não podem mais comprar gasolina contrabandeada da Venezuela nem peças e equipamentos sem pagar o fisco. A conseqüência disso é que, sem poder se valer da sonegação, agora eles tiveram que aumentar em 20% o preço do arroz, para continuar com seus lucros altos. Alguns arrozeiros não sabem viver pagando os impostos honestamente, sem comprar no mercado do contrabando da Venezuela e sem as gordas isenções do Estado. E olha que eles ocuparam as terras praticamente de graça, pagando preços irrisórios. Traduzindo: quem vai pagar a conta é o consumidor. * Abaixo, você poderá conferir fotos áreas (de autoria de Ricardo Honorato) mostrando o avanço do arroz e o meio ambiente.
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Os dutos cavados para desviar as águas de mananciais; ao fundo, queimadas avançam
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Lago alimentado pelas águas desviadas de curso de rio e igarapés

O arroz e o meio ambiente em xeque

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Embora exista uma forte campanha para pôr os produtores de arroz instalados em áreas indígenas como os “salvadores da economia de Roraima”, a realidade oculta é outra. O poder local omite o passivo alto que temos que pagar com o meio ambiente. Principalmente o líder dos arrozeiros, o prefeito de Pacaraima Paulo César Quartiero, está instalado em uma área onde estão localizados os principais rios que formam o nosso rio Branco. Há uma ampla matéria produzida pelo Instituto Sócio-Ambiental (ISA) que retrata essa grande ameaça dos arrozeiros ao meio ambiente. A matéria lembra que os arrozeiros instalados na Terra Indígena adquiriram as terras no início dos anos 1990, pagando apenas o valor das benfeitorias - porque compraram de ocupantes anteriores que queriam sair dali. Começaram a produzir em 1994, quando a área já tinha sido identificada e publicada no Diário Oficial da União pela Fundação Nacional do Índio (Funai), com isenção fiscal concedida pelo Estado de Roraima. Além d

Neudo agora é réu no caso gafanhoto

Como este blog já havia dito, não é das melhores a imagem do ex-governador e hoje deputado federal Neudo Campos (PP). O Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou a denúncia contra ele por envolvimento no “caso gafanhoto”, o esquema de desvio de recursos públicos na folha de pagamento do Governo do Estado. A denúncia foi aceita por unanimidade e o inquérito foi transformado em ação penal e Neudo passa a responder perante o STF como réu pelos crimes de peculato e formação de quadrilha. Não precisa dizer mais. Quem quiser conferir a matéria na Folha de São Paulo é só acessar neste link: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u409296.shtml

CONDENAÇÃO 1

O Tribunal de Contas da União (TCU) condenou o ex-prefeito de Alto Alegre, Francisco das Chagas Pereira (Tuxaua Pereira), o ex-secretário de Obras do município, Basílio Antônio Dresh, e a empresa C.C.S. Construções Comércio e Serviços ao pagamento de R$ 264.679,08. Uma auditoria constatou que menos da metade da reforma prevista do Centro de Saúde da Vila São Silvestre foi concluída. O dinheiro da obra foi repassado pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS). CONDENAÇÃO 2 A obra deveria reformar e ampliar 184,19 metros do centro de saúde de Alto Alegre. No entanto, segundo o TCU, apenas 58,32 m² foram executados. A construtora e o ex-prefeito não apresentaram alegações de defesa. Todos os condenados também deverão pagar multas individuais de R$ 4 mil no prazo de 15 dias. Cabe recurso da decisão.