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Mostrando postagens de junho 2, 2008
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Imagem só para lembrar o inverno de 2006, que inundou o Beiral e parte do Calungá, na foto do meu brother Fermando Matos

Uêba, estamos de volta!

Em nome de todos os parentes em Makunaima, o Pajuaru retorna depois de um bom tempo adormecido. O tempo fica curto com o trabalho de editor-chefe da Folha e articulista escrevendo artigos diários, além de outros trabalhos jornalísticos. Para complicar, tem ainda o fator internet, que impõe até os que têm conexão via rádio as “sombras” que se tornaram verdadeiros tormentos de exclusão digital temporária. Atualizar blogs nessas condições, com “quedas” constantes de conexão, requer paciência, tempo e muiiiiita boa vontade. Muita mesmo. Como não sou político, não prometo. Eu não prometo deixar de atualizar este blog. Eu sei que posso não cumprir uma atualização constante diante da falta de paciência que tem me contaminado nos últimos tempos. Vamos lá.

Vergonha?!

Já tive muita vergonha até um certo tempo depois da adolescência. Fui perdendo com a vida. Eu não posso ter vergonha morando em um Estado como Roraima, onde a política é sem-vergonha. Se o falecido Ottomar Pinto não tinha vergonha de distribuir peixe e buchada para a população, por que posso ter vergonha de algo? Se o atual governador Anchieta Júnior (PSDB) não tem vergonha de continuar distribuindo peixe e rede para a população, por que vou sofrer de vergonha?

(Des)Educação

Estava na reunião da escola do meu filho mais velho, de 5 anos. Em um certo momento, uma moça que na apresentação dissera que estava se formando educadora, afirmou que não concordava com seu filho levar tarefa sexta-feira para casa. E queria que esse método fosse revisto. O argumento? É que a família saía para passear ou para o balneário e a criança voltava cansada. É a velha história: na verdade, muitas vezes passamos nossas preguiças e nossas irresponsabilidades para as nossas crianças. Se nós, os pais, não intervirmos na vida e na educação de nossos filhos, pagaremos um preço muito alto no futuro. Se a gente não intervir na vida de nossos filhos nos finais de semana, quem vai “educá-los” vai ser a Xuxa, o Faustão, o Gugu, o Pânico. Se a gente não levar nossos filhos para igreja, quem vai dizer qual será a “religião” deles é o colega de escola, é o malandro do bairro, é o traficante da esquina. Deixem seus filhos completamente ociosos, sob a desculpa de que eles estão cansados, e ver

O começo

Alguém lembra a origem de todas essas manifestações dos servidores estaduais, que já paralisaram e entraram em greve? Começou logo nos primeiros dias em que o engenheiro Anchieta Júnior (PMDB) assumiu após a morte do governador Ottomar Pinto. Querendo mostrar o prestígio dos engenheiros e ficar de bem com a categoria, concedeu-lhes um reajuste salarial disfarçado de “realinhamento”. Aí os servidores de nível superior se revoltaram, seguidos de todas as categorias de todos os níveis reclamando da falta de reajuste. Achando que se daria bem, o governador Anchieta enviou para a Assembléia um projeto de lei concedendo reajustes diferenciados, com 70% de aumento para uns e 10% para outros. O projeto foi aprovado sem leitura e sem discussão, pois chegou a algumas horas de terminar o prazo dado pela Lei Eleitoral para que os governantes concedessem reajuste antes das eleições municipais. A trapalhada deu nisso aí que estamos vendo: insatisfações e greves.