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Mostrando postagens de fevereiro 14, 2017

De Leste a Oeste, um sopro

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Jessé Souza* Sem fazer nada no fim de semana e entediado com o ar-condicionado, decidi abastecer o tanque do carro e dirigir pela cidade. Comecei almoçando no shopping onde começa a zona Leste e, de lá, parti para os últimos bairros na zona Oeste, no outro extremo. À medida que as áreas centrais iam ficando para trás, onde tudo parecia estar em câmera lenta (slow mocion, para os mais novos), a vida começava a pulsar. Quanto mais longe, a geometria do urbanismo do Centro passa a ser substituída pela confusão do emaranhado de ruas e gente. Então, antes que terminasse a primeira pasta de música do meu pen drive, eu já estava no fim da cidade, onde as casas enfileiradas em forma de conjuntos habitacionais contrastam com o típico lavrado roraimense, anunciando que ali é o fim da zona urbana. Depois de observar a Serra Grande ao fundo, em direção ao Sul, imaginei: é isso que faz com que alguns não se adaptem por aqui, pois tais pessoas já não conseguem mais viver fora do víc