Do tempantigo
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Jessé Souza * Posso dizer que tive a infância e a adolescência privilegiadas em um tempo em que livro era uma raridade. Por mais absurdo que possa parecer, a TV daquela época, das décadas de 70 e 80, supriram muito a lacuna da falta de livros e da distância das escolas com a leitura e com a cultura. Na transição dessas duas décadas, passava Charlie Chaplin nos programas vespertinos (sim, isso mesmo: em preto e branco,como no cinema mudo, apenas com algumas legendas). Os programas de humor eram com os Três Patetas e Jerry Lews. Humor puro, sem duplo sentido, sem apelação, com inocência, com direito a pastelão e tudo o mais. Também nos programas vespertinos passavam os longos filmes de Elvis Presley. Como assim? Isso mesmo. O “Vale a pena de ver de novo” de nossa época era com as aventuras de Elvis Presley, que lutava contra bandidos e dava shows de rock por onde passava, cantando, tocando e dançando em cima de capô de carro e da mesa dos bares. Ainda lembro que um de noss