COLUNA KANAIMÉ

MAIS UMA ESCOLA


A cada escola cujo prédio foi revitalizado surge a lembrança de como foi largado o setor educacional no Estado de Roraima. O Governo do Estado acaba de anunciar mais uma obra de reestruturação da rede estadual de ensino. Desta vez, será entregue a reforma da Escola Estadual Maria Raimunda Mota de Andrade, nesta sexta-feira, no bairro Pintolândia.

REFORMA GERAL
Como o setor requer pressa, a empresa responsável teve que realizar as obras em 38 dias sem que as aulas fossem interrompidas. Assim como nas demais escolas, o prédio teve que passar por obras nas instalações hidráulica e elétrica, além da revitalização da quadra de esporte, outro espaço das unidades escolares que não consegue mais proporcionar um ambiente de lazer seguro nem para atividades esportiva e de educação física. 

BEM-ESTAR
É fato que educação não se faz apenas com prédio, porém a estrutura física é determinante para que alunos e professores tenham um ambiente adequado para que a sala de aula se torne um local de transmissão de conhecimento. Seria como se quisesse manter um lar estruturado em uma casa abandonada, sem zelo, caindo aos pedaços. Pelo visto, 2015 será o ano destinado a reconstruir prédios para que a escola continue sendo um lugar agradável para se estudar. Hoje, as salas de aula e ambiente escolar perdem para a praça da esquina ou as salas de lan house.

COMPROMISSO
Escolas abandonadas significam falta de compromisso com a Educação. E foi isso que os dois últimos governos, de Anchieta Júnior (PSDB) e de Chico Rodrigues (PSB), fizeram: largaram o setor educacional porque a eles não interessavam escola de qualidade nem investimento em educação. De longas datas, educação sempre foi vista por governantes e políticos como um setor para ganhar dinheiro ou fazer caixinha para a campanha eleitoral.

COMITÊ ELEITORAL
Em tempos de campanha eleitoral, a Secretaria de Educação se transforma em um imenso comitê eleitoral, cujas escolas viram pequenos comitês e os diretores e professores se tornam cabos eleitorais. Então, se o governo suga o dinheiro da educação e as escolas são usadas para pedir votos, não há como o sistema suportar. E todo o sucateamento que se vê hoje, tanto na questão de estrutura física quanto pedagógica, é consequência do uso politiqueiro do setor educacional. E os prédios da escolas são os primeiros a sucumbirem. Depois o resto desmorona na sequência. 



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