KANAIMÉ

REFORMA

Mais uma escola pública no Estado foi reformada e entregue à comunidade, no fim de semana. Trata-se da Escola Estadual Wanda David de Aguiar, no bairro Raiar do Sol, na zona Oeste de Boa Vista. O diferencial das obras desta unidade é que nela foi observada a questão de acessibilidade para pessoas em cadeira de rodas ou com dificuldade de locomoção.

A entrega desta obra faz parte do desafio que o atual governo está enfrentando para reconstruir os prédios das 380 escolas da rede estadual de ensino que ficaram cinco anos sem qualquer manutenção. A consequência disso foi a realidade que ainda se vê na Capital e interior: escolas  caindo aos pedaços ou sem o mínimo de conforto para proporcionar um ensino de qualidade. 

Os gastos que se faz hoje para reconstruir os prédios poderiam ter sido amenizados se os governos anteriores tivessem dado manutenção ou realizado reformas. Como isso não foi feito, torna-se necessário um mutirão para devolver às comunidades escolares um ambiente com o mínimo de estrutura.


FAZENDA

Enquanto as escolas públicas caem aos pedaços, a revista IstoÉ deste fim de semana trouxe a matéria “Minha fazenda, minha vida”, na qual afirma que a família do senador Romero Jucá (PMDB) vendeu terreno em área rural, por valor acima do mercado, para a Caixa Econômica Federal construir apartamentos do programa Minha Casa, Minha Vida em Roraima.
Conforme a revista, para comprar uma pequena parte do terreno, cerca de 26 hectares, a Caixa pagou R$ 4 milhões. “Mas essa conta não fecha. Um hectare na região está avaliado em R$ 60 mil. Em valores de mercado, a Caixa deveria ter pago, portanto, algo como R$ 1,5 milhão pelos 26 hectares, ou R$ 2,5 milhões a menos”, diz a matéria.

E não é só isso. A obra destinada a construir as 2.992 residências é de responsabilidade da CMT Engenharia, que recebeu R$ 177,7 milhões para erguer as construções. “O CNPJ da empresa reúne um aglomerado de outras empreiteiras e consórcios. Entre elas, a Egesa e a Constran, investigadas da Operação Lava Jato. A relação da família Jucá com a CMT vem pelo menos desde as eleições de 2010. A empreiteira doou R$ 500 mil ao comitê eleitoral de Jucá, então candidato ao Senado”, frisou.

Quem quiser ler a matéria completa é só clicar aqui.



FÁCIL, FÁCIL

Assim é fácil, né? A Folha publicou matéria afirmando que sete parlamentares roraimenses aposentados representam uma despesa de R$74 mil por mês aos cofres públicos, entre os quais dois ex-senadores e cinco ex-deputados federais, os quais exerceram oito anos de mandatos. Marluce Pinto (PMDB), que foi senadora entre 1991 e 2003, é a que mais recebe: R$17.064,87 por mês. O outro ex-senador é João França (PPB), que ganha R$ 8.778,39 pelo mandato que exerceu entre 1991 e 1999.

Marluce Pinto, a viúva do então governador Ottomar Pinto, tem mais um rendimento. Ele recebe do Governo de Roraima por um cargo na ativa, pago pela Casa Civil. Conforme o Portal de Transparência, ela recebe uma “verba de representação” de R$12.360,00, cujo valor líquido é de R$9.830,96 com o desconto de R$2.529,64 referente ao Imposto de Renda de Pessoa Física na Fonte. Assim é fácil ganhar dinheiro em Roraima, assim é fácil amar o Estado.





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