Damurida com Xibé

Porto de Caracaraí, onde o rio Branco é também é exubarante

Parto do Clã

Na próxima sexta-feira, dia 09, será fecundando o Clã Caboco, com a eleição da primeira diretoria. Na reunião passada, o grupo leu o estatuto e deliberou sobre alguns assuntos. A hora do parto será quando a associação for criada, de fato, com todos os registros cartoriais necessários.
Por enquanto, somos embriões que nos reunimos a partir das 17 horas, toda as sextas-feiras, na casa do Bebeco, um dos idealizadores do grupo. Depois do encontro formal, chega a hora do social, quando todos vão à praça do Terminal do Centro, onde rola muita música e poesia.
O local fica exatamente ao lado do “Barracão da Gente” (vai aí uma propaganda de graça), no mesmo endereço da empresa Clã Audiovisual.
Qualquer pessoa que valoriza e gosta de arte, cultura e debate independente, pode aparecer e participar. As apresentações são abertas, e qualquer pessoa bem intencionada será bem-vinda.

Porquê?!

Muita gente tem perguntado o porquê de o nome ser Clã Caboco, e não Caboclo, como manda a regra gramatical. Simplesmente porque o objetivo é grafar a forma como os amazônidas verdadeiramente falam: CABOCO, sem medo dos gramáticos e dos filólogos.
A palavra caboco está para Roraima e a Amazônia, assim como “tchê” está para os gaúchos.
E não tenha medo de falar assim, pois somos todos cabocos de corpo, alma e coração.
Somos um clã forte que ainda tem muito a fazer e mostrar.